terça-feira, 29 de abril de 2008

Espetáculo "O Animal Do Tempo"


Últimos Dias
Quem ainda não assistiu, eis a última chance, o espetáculo se despede do Centro Cultural da Justiça Federal amanhã dia 30 de abril.

João
O Animal do Tempo, primeira parte do texto Discurso dos Animais do autor contemporâneo francês Valère Novarina, termina sua temporada no Rio. No palco dá-se vida ao personagem facetado João, que pode ser o João Cadáver, o João de Espírito, o João Leon, o João Maquinal, o João Mancada, o João Gebú, o João sem ações, o João Penúltimo, o João Sem Nome e muitos outros.

A História
Novarina tem uma proposta diferente, ele cria personagens que não representam ninguém e é justamente a não-representação que constrói a história. A grande variação de João faz com que o espectador não se torne passivo, mas entre em um jogo teatral. O autor francês utiliza a criação abstrata do espetáculo, não se limitando ao uso da linguagem.


Ficha Técnica:
Tradução: Angela Leite Lopes
Direção: Antonio Guedes
Elenco: Cia Teatral do Movimento
Classificação: 16 anos
Duração: 55 minutos
Informações:
Endereço: Avenida Rio Branco, 241Centro - Centro - 3261-2550
Horário: Quarta às 19h
Preço: R$ 5,OO (meia R$ 2,50)

sábado, 26 de abril de 2008

A Falecida - última apresentação


Nova Montagem
Acaba amanhã, dia 27 de abril, a temporada do espetáculo A Falecida, sucesso no Rio.
Escrita por Nelson Rodrigues em 1953, A Falecida ganha nova montagem no Rio de Janeiro dirigida por João Fonseca, vencedor do prêmio Shell de melhor diretor por O Casamento. Essa foi uma das primeiras peças onde os protagonistas são personagens suburbanos.


A História
A história gira em torno de Zulmira, uma mulher de classe média baixa, que não vê grandes expectativas na vida. Tuberculosa, planeja os detalhes do próprio enterro. Ela é casada com Tuninho, um homem desempregado e aficionado por futebol. Eles vivem o impasse de Zulmira, que deseja se vingar da prima antes de morrer.


Ficha Técnica
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: João Fonseca
Elenco: Rafaela Amado, Guilherme Piva, Fabrício Belsoff, Isaac Bernat, Rodrigo Nogueira e Ricardo Souzedo
Participações especiais: Camilla Amado e Duse Nacarati
Classificação etária: 14 anos
Duração: 80 minutos
Fotos: Paula Kossatz


Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Avenida Rio Branco, 241Centro - Centro - 3261-2550
Preço(s): R$ 20,00.
Data(s): 8 de março a 27 de abril de 2008.
Horário(s): Quinta, sexta, sábado e domingo, 19h.

Documentário O Romance do Vaqueiro Voador


Mistura de drama e documentário, O Romance do Vaqueiro Voador é um filme que relata a construção de Brasília. O que se mostra, entretanto, é a tropa de desconhecidos que participou da obra e conta suas histórias. Fala-se da grande quantidade de gente vinda de fora, principalmente da região nordeste, e de um projeto que não podia parar.


Os relatos dão conta da grande quantidade de operários que morreu e, em depoimentos, conta-se que as pessoas eram enterradas em valas no meio da obra mesmo. Um dos personagens que o longa foca é um homem que caiu de um andaime, numa representação daqueles que perderam a vida durante a utopia de erguer e habitar a capital do país.


Algumas partes do longa contam com a interpretação de Luiz Carlos Vasconcelos, entoando os versos de João Bosco Bezerra Bonfim, no qual o filme foi inspirado. O longa foi premiado com o troféu Signis de Melhor Documentário do Festival de Toulouse de 2008.
Assista ao trailer


Super-Herói - O Filme


O Filme
Apaixonado pela bela Jill Johnson, o jovem Rick Bell nunca percebeu que a jovem também o deseja secretamente. Durante uma excursão da escola, na qual os adolescentes têm mais oportunidade de conviver fora da sala de aula, um acidente acontece. Rick é picado por um inseto radioativo. Logo, desenvolve poderes incríveis, como escalar paredes, e se torna O Libélula.


A História
Enquanto isso, um homem que está à beira da morte tenta se salvar fazendo um tratamento experimental com DNA nele mesmo. Nem tudo sai como o esperado e Lou Landers se torna um vilão e em nome de sua imortalidade, milhares de pessoas devem morrer. Para combater a ameaça, o Libélula entra em ação e faz tudo para salvar a humanidade.


Super-Herói - O Filme é uma paródia de filmes de grande bilheteria envolvendo principalmente heróis como Homem-Aranha, Batman e Super-Homem. Outras piadas relacionadas à cultura pop aparecem o tempo todo durante o longa-metragem. Talvez com o receio do impacto negativo que este tipo de produção tem com a crítica especializada, o filme não foi exibido para jornalistas antes da estréia no exterior.

Juliana Paes muda o visual para ficar parecida com Patrícia Poeta


A atriz alonga e colore os fios para seu personagem em "A Favorita", próxima novela das oito. Na trama, ela viverá Maíra, uma jornalista em começo de carreira, apaixonada pelo personagem de José Mayer. Para compor o look, a atriz contou com a ajuda de seu sócio e cabeleireiro, Tiago Parente, que cuida de seus cabelos há dez anos.

O visual foi inspirado na jornalista Patrícia Poeta, nova apresentadora do fantástico. Segundo o cabeleireiro o visual de Patrícia dá um ar clássico e chique com tom mais sério e sóbrio, ideal para a personagem vivida por Juliana.

A transformação levou doze horas para ficar pronta foi feita no final de abril, no próprio salão da atriz, o "espaço vip", em Niterói.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Giselle em curta temporada no Teatro Municipal

O Ballet no Municipal

Uma montagem bem cuidada e competente de “Giselle” abriu no último sábado, dia 12 de Abril a temporada de Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro com total de oito apresentações. Giselle é apontada como a mais popular personagem de balé clássico em todo o mundo e sonho de praticamente toda aspirante à bailarina. Clássico do repertório mundial, o grandioso balé homônimo, traz 52 personagens.

Os Personagens
Encenada por algumas das maiores companhias internacionais, a versão assinada pelo coreógrafo inglês Peter Wright integra o repertório do Balé do Theatro Municipal desde 1982. No papel-título, se revezam as bailarinas Ana Botafogo – brasileira que mais dançou esta personagem –, Cecilia Kerche, Claudia Mota e Márcia Jaqueline. Vitor Luiz e o espanhol Jesús Pastor, artista convidado, se alternam no papel de Albrecht. À frente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal estará o maestro Silvio Viegas. O balé conta com a direção de Desmond Kelly.
Um Sonho
Criado em 1841 este ballet, que há cinco anos não era dançado pela companhia, apresentou um corpo de baile revitalizante, bem ensaiado e com boa integração com a orquestra. “È um ballet que sempre sonhei em assistir e só tive a oportunidade agora. Chorei do inicio ao fim, quem sabe um dia chego lá”, diz a estudante de publicidade e bailarina Monique Medeiros. É uma obra que vem encantando o público há mais de um século e meio, e constitui-se em um ponto de referência na história da dança.
Um Novo Conceito
A obra reflete uma nova estética e um novo conceito cênico: o drama-balé, em que elementos do teatro se harmonizam com a dança. O resultado é um balé suave e ousado, em acentuados contrastes, que contrapõem o primeiro ao segundo ato. De um lado, o realismo do cotidiano. Do outro, seres incorpóreos e imateriais. A música foi composta por Adolphe Adam.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma estrela de volta aos céus

Lembranças de Renata Fronzi
A atriz Renata Fronzi, de aos 82 anos, morreu na última terça dia 15 de abril. De acordo com informações de sua assessoria de imprensa, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, em decorrência de diabetes. Fronzi, que ficou conhecida como a personagem Helena do seriado "Família Trapo", da TV Record, estava internada havia um mês no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

Sua Tragetória
Ela começou a carreira como bailarina no Teatro Municipal de São Paulo e fez diversas peças como vedete do Teatro de Revista. Nas décadas de 70 e 80, participou de novelas e seriados da TV Globo. Sua última aparição na TV foi no programa "Bronco", de Ronald Golias, transmitido pela TV Bandeirantes. Nascida em Rosário, na Argentina, em 1º de agosto de 1925, a atriz veio com os pais ainda bem pequena para o Brasil e foi morar em Santos, no litoral paulista. Fronzi estreou profissionalmente na companhia de teatro da atriz Eva Todor, na peça "Sol de primavera", em 1940.

Como Atriz
Além dos humorísticos "Família Trapo" e "Bronco", a atriz também atuou em outros programas humorísticos como "Faça humor, não faça guerra” , “Satyricon”, “Chico City” e “O Planeta dos Homens” A atriz também atuou em várias novelas. Entre seus principais trabalhos, estão as tramas de “Minha doce namorada” (1971), “O semideus” (1973), “A corrida do ouro” (1974), “Pecado rasgado” (1978), “Chega mais” (1980), “Jogo da vida” (1981), “Pão pão, beijo beijo” (1983), “Transas e caretas” (1984), “Corpo a corpo” (1984), "A idade da loba" (1995), "A história de Ana Raio e Zé Trovão" (1990), além de participações especiais nas séries “Malhação” (de 1996 a 1997) e na minissérie "Memorial de Maria Moura" (1994). Fronzi também fez papéis no cinema. Seus filmes mais recentes foram “Copacabana” (2001), de Carla Camurati, e “Coisa de Mulher” (2005), de Eliana Fonseca

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Viver de teatro: o simples amor à arte


Quando não surge trabalho e falta dinheiro no fim do mês, parece que nada vai dar certo e toda a esperança e vontade de viver de arte vão por água abaixo. O mercado é ingrato e a grana nem sempre é suficiente. Os profissionais dessa área, trabalham muito e demoram a ver resultados. São anos de estudo, dedicação e persistência pelo simples amor à arte.

A atriz Tamara Martins, de 27 anos, faz teatro há 10 e até agora não conseguiu sair da casa dos pais. “Não é fácil ter me formado, trabalhar e ainda ser sustentada pela minha mãe. O que eu ganho não dá para pagar todas as minhas contas, mas não me imagino fazendo outra coisa. Graças à Deus, minha família me apóia”, afirma.

Por mais que haja obstáculos na vida artística, a conseqüência de tudo costuma valer a pena. A maioria dos atores que ingressam nesse tipo de trabalho, começam desde cedo a entender como funciona tudo o que envolve o meio artístico. Assim, aumentam as chances de ganhar dinheiro e ter estabilidade.

Jefferson Almeida, de 19 anos, aprendeu cedo que só atuar não ia dar certo. Ator profissional, aluno do curso de teoria do teatro na UniRio, ele escreve, produz e dirige vários espetáculos. Seu último trabalho foi a peça “Mar Morto”, no Teatro Ipanema, uma adaptação dele mesmo, da obra homônima de Jorge Amado. Além da adaptação, Jefferson assina a produção e a direção do espetáculo. “Amo tudo o que envolve arte. Eu me meto em todas as etapas. Se precisar faço o som , a luz, tudo. Só assim para sobreviver de teatro no Brasil.”

O exemplo de Jefferson é claro, uma pessoa que queira fazer da arte, profissão, precisa, além de correr atrás das oportunidades existentes, criar novas oportunidades. Com algumas exceções, para se viver de teatro é necessário ser artista e produtor. Criar, desenvolver e vender projetos que sustentem sua própria arte é um meio de conseguir viver de teatro.

Uma das grandes dificuldades dos atores que estão começando é entender que teatro é teatro e televisão é televisão. Muitos entram nessa área, achando que logo vão estar na próxima novela das oito. E isso só aumenta a frustração. O ator Philip Stola, de 22 anos, começou a fazer teatro aos 17, mas sonha mesmo em fazer televisão. “Sempre faço testes. Estou esperando uma oportunidade de mostrar meu trabalho na TV e ganhar dinheiro”, diz.
Não se pode entrar na área teatral com tantas expectativas em relação à televisão. Esse talvez seja o maior erro da maioria. Achar que um curso de teatro vai ser passaporte para uma novela global. Pelo contrário, o trabalho em teatro requer além de tempo e perseverança, muito amor.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Exposição gratuita no Oi Futuro


Aonde?
Começou neste sábado (5 de Abril), a exposição Heaven To Hell: Belezas e Desastres, baseada no trabalho do artista David La Chapelle, conhecido por suas fotos e videoclipes ultra-estilizados. Localizada no Oi Futuro, a mostra é gratuita e ficará em cartaz até o dia 4 de maio podendo ser visitada gratuitamente de terça a domingo, entre 11h e 20h
Sobre...
A exposição tem 25 retratos de famosos feitos por La Chapelle, um dos fotógrafos mais requisitados da atualidade, entre eles de Madonna, Angelina Jolie, Marilyn Manson e Leonardo DiCaprio. Além das fotos, a mostra exibe seu documentário Rize, sobre o krumping, dança de rua criada em Los Angeles. “La Chapelle está entre os melhores fotógrafos do mundo. Sou fã da sua ousadia e irreverência. È a terceira vez que vejo sua exposição”, diz a publicitária Martha Mendes. Há ainda oito videoclipes de sua autoria, entre eles “It’s My Life”, do No Doubt, e “I Got You Babe”, da cantora Christina Aguilera. Uma área da mostra será totalmente dedicada para fotografias de modelos desconhecidas, originalmente retratadas para campanhas publicitárias com cenários catastróficos ao seu redor.

Vale a pena
As fotografias sempre provocativas de David La Chapelle têm sido descritas de inúmeras formas. Suas imagens são comparáveis a obras de artistas dos movimentos surrealista, pop art, futurista, barroco e renascentista. A exposição "Heaven to Hell: Belezas e Desastres", a exposição comprova a originalidade e o virtuosismo do trabalho desse americano, nascido em Connecticut em 1969, que deu seus primeiros passos ainda adolescente como fotógrafo da revista Interview, editada por Andy Warhol.

Já esteve por...
O idealizador Chico Lowndes e o produtor executivo Guili Alves de Lima trouxeram Belezas e Desastres do Museu Malba de Buenos Aires para São Paulo e agora para o Rio. “A chegada desta exposição é a oportunidade de conferir de perto um acervo que se conhecia, em grande parte, apenas dos livros e das revistas em que La Chapelle publica”, ressalta Chico Lowndes.
Para mais informações acesse o site do Oi Futuro: http://www.oifuturo.org.br/

Temporada carioca do Musical Os Produtores

Abertura
Após temporada em São Paulo, o musical "Os Produtores" estreou nesta quinta-feira (3 de Abril) na casa de shows Vivo Rio, na capital carioca. O encerramento está previsto para primeiro de Junho.

Desde quando...
O espetáculo foi lançado originalmente como um filme, em 1968, aqui batizado Primavera para Hitler. Na Broadway o espetáculo estreou em 2002 e fez imenso sucesso. Ficou cinco anos em cartaz, somou mais de 4 milhões de espectadores e bateu recorde de prêmios.

Uma ousadia
“È o primeiro grande musical aqui no Rio, é uma ousadia, um marco. Os grandes musicais sempre aconteceram em São Paulo devido ao grande público. Achei legal trazer ao Rio também porque os atores são cariocas”, justifica Emilio Medina um dos produtores do espetáculo.
Curiosidades
A versão nacional de Os Produtores tem números que impressionam. Só de figurinos são mais de 350. Os atores usam 60 perucas – duas só para transformar Juliana Paes na loura Ulla – todas criadas especificamente para a peça, com cabelos naturais. “Adorei a peça, e olha que não sou fã de musicais. È bom também para mostrar o quanto os atores são bons além de só interpretar”, diz a estudante de direito Rita Gomes que foi assistir à estréia.

Todos trabalhando
A equipe de cabeleireiros e maquiadores começa seu trabalho duas horas antes do início do espetáculo com os atores. Os ensaios duraram dois meses e meio, com oito horas de trabalhos diários, incluindo a preparação para dança, canto e interpretação. No palco o público pode ver efeitos especiais e uma águia de 400 quilos que se movimenta em cena. “Não é uma casa apropriada para espetáculos e sim para shows. A altura do palco não ajuda”,explica Emilio. O espetáculo tem duas horas e meia de duração (em dois atos, com 15 minutos de intervalo), e uma equipe que envolve diariamente o trabalho de 116 profissionais.
Além dos dois papéis principais masculinos - Max, vivido por Miguel Falabella, e Leo, que fica a cargo de Vladimir Brichta, o restante do elenco da peça foi selecionado em audições que duraram uma semana e atraíram mais de 1000 candidatos. Dele, fazem parte Juliana Paes, o ator Sandro Cristopher, que encarna o diretor Roger de Bries, Mauricio Xavier, interpretando o papel do assistente do diretor, Carmen Ghia, e Edgar Bustamante que da vida ao escritor nazista Franz.

Para comprar ingressos basta acessar o site: http://www.vivorio.com.br/shows_detalhe.asp?ID=48


sexta-feira, 4 de abril de 2008

A história do Cinema Nacional


Décadas 30, 40 e 50
Em 1930 a infra-estrutura para a produção de filmes se sofistica com a instalação do primeiro estúdio cinematográfico nacional, o da companhia Cinédia, no Rio de Janeiro, produzindo dramas populares e comédias musicais, que ficam conhecidas como “Chanchadas”. Durante os próximos anos dois grandes estúdios foram criados, a Atlântida (1941) e Vera Cruz (1949), trazendo clássicos como o filme “Nem Sansão nem Dalila”, de Carlos Manga e “O cangaceiro” (1953), de Lima Barreto.
Década de 60
Mas o grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque no cenário nacional e internacional. O marco inicial desta época de prosperidade foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte, o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes. Com o lema “Uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural.

Decádas de 70, 80 e 90
A criação da Embrafilme, organismo estatal que financiava, co-produzia e distribuía filmes, em 1969, criou condições para que a produção nacional se multiplicasse. Na década de 70 e 80 o sucesso da empresa foi expressivo, tendo conquistado cerca de quarenta por cento do mercado. Essa mesma época foi marcada pela “pornô-chanchada”. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual. Filmes como “A Dama da Lotação” com Sônia Braga e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto foram sucessos na época. Nos anos 80 o país chega ao auge do cinema comercial, produzindo até 100 filmes em um ano. Porém no final da década o modelo estatal entra em crise, que tem seu ápice com a extinção da Embrafilme, em 1990.
Atualidade
Hoje, o cinema nacional vem trabalhando temáticas urbanas ou copiando fórmulas televisivas com artistas de telenovelas, uma iniciativa da produtora Globo Filmes criada em 1998, o que tem gerado bons resultados, proporcionando um grande crescimento na área e despertando um maior o interesse do publico pelo cinema nacional. Exemplo disso são séries televisivas que se transformam em filmes, como O Auto da Compadecida. A mistura do gênero televisivo com o cinematográfico vem alcançando as maiores bilheterias do país como Carandiru, que ultrapassou os 4 milhões e meio de espectadores, Cidade de Deus, Lisbela e o Prisioneiro, Cazuza, Olga, Se eu Fosse Você e Dois Filhos de Francisco, com histórias que conquistaram o público brasileiro.

Estréias na telona

Novos filmes chegam aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (4). O destaque fica por conta de "Shine a light", documentário sobre os Rolling Stones dirigido por Scorsese. Também entram em cartaz a comédia "Loucas por amor, viciadas em dinheiro", com Katie Holmes, o suspense "Awake - A vida por um fio", com Jessica Alba, e o musical brasileiro "Maré, nossa história de amor".

Conheça um pouco mais sobre os lançamentos:

THE ROLLING STONES - SHINE A LIGHT


EUA, 2008 Documentário musical
Diretor: Martin Scorsese
Elenco: Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood, Charlie Watts.
Sinopse: Um retrato do palco e dos bastidores da banda durante a turnê A Bigger Band.
Fique por dentro: Scorsese ganhou o Oscar em 2007 por "Os infiltrados".
Site oficial: http://www.shinealightmovie.com/


LOUCAS POR AMOR, VICIADAS EM DINHEIRO


EUA, 2008 Comédia de crime
Diretora: Callie Khouri
Elenco: Katie Holmes, Diane Keaton, Queen Latifah.
Sinopse: Três funcionárias do banco central americano planejam roubar notas de dinheiro que estão prestes a serem destruídas.
Fique por dentro: A cineasta foi roteirista de "Thelma e Louise".
Site oficial: http://www.californiafilmes.com.br/


AWAKE - A VIDA POR UM FIO


EUA, 2008 SuspenseDiretor: Joby Harold Elenco: Jessica Alba, Hayden Christensen, Lena Olin Sinopse: Durante cirurgia no coração, homem se vê acordado, mas totalmente paralisado. Fique por dentro: Este é o longa de estréia do cineasta.
Site oficial: http://www.playarte.com.br/


MARÉ, NOSSA HISTÓRIA DE AMOR


Brasil, 2008
Musical Diretora: Lucia Murat
Elenco: Cristina Lago, Vinícius DBlack, Marisa Orth.
Sinopse: A história de amor de dois jovens da Favela da Maré que pertencem a comunidades rivais.
Fique por dentro: Baseado no clássico "Romeu e Julieta", de Shakespeare.
Site oficial: www.mareofilme.com.br